No dia 17 de agosto de 2024, a televisão brasileira perdeu uma figura importante: Silvio Santos. Famoso por reinventar diversas vezes seus programas de auditório, ajudar os menos favorecidos em seus quadros, lançar o famoso "aviãozinho" e apresentar pegadinhas inesquecíveis, ele também manteve por anos em sua grade programas como "Chaves" e "Um Maluco no Pedaço". Não há dúvidas sobre sua grandiosidade à frente da TV.

​

Sobrevivente de um sequestro e enredo de escola de samba, Silvio Santos esteve à frente das telas por seis décadas, marcando gerações e famílias por todo o Brasil. O samba da escola GRES Tradição contou sua trajetória, desde quando começou no rádio até seu primeiro programa na TV, "Vamos Brincar de Forca", exibido pela TV Paulista, que posteriormente se tornou o "Programa Silvio Santos", ainda na década de 60.

​

Proprietário do conglomerado Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) e do grupo Silvio Santos, ele nunca teve medo de ser cancelado. O homem, muitas vezes considerado retrógrado, frequentemente aparecia na TV com falas polêmicas, como a declaração: "Temos de dar ao povo o que o povo quer. Se for samba, será samba. Se for mulher com pouca roupa, será mulher com pouca roupa" (Veja, 2000). Além disso, era conhecido por "piadinhas" racistas, homofóbicas e machistas durante seus programas.

​

De qualquer forma, será lembrado por sua grandiosidade, principalmente no audiovisual brasileiro. No dia 5 de setembro, estreia um filme sobre sua vida, estrelado por Rodrigo Faro, marcando sua grande despedida das telinhas.

​

Texto Ana Vitoria Gaspar da Silva

18/08/204